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Rinite é tema de palestra da AML

24 JULHO 2023 | Texto: EMILIA MIYAZAKI | Foto: BRUNO FERRARO

Rinite é tema de palestra da AML

As mudanças bruscas de temperatura registradas nos últimos dias em todas as regiões do Paraná têm contribuído para o aumento de casos de alergia respiratória. Confundida com os sintomas de resfriado e gripe, a rinite alérgica se agrava nesta época por causa da alternância entre dias frios e quentes.

Sobre o assunto, a médica alergo imunologista adulto e infantil Helena Abelha faz a palestra “Rinite Alérgica e não alérgica: diagnóstico prático” no 1º Congresso de Especialidades Pediátricas do Norte do Paraná, evento que será realizado nos dias 28 e 29 de julho na sede da AML (Av. Harry Prochet, 1055). A especialista vai discorrer sobre o assunto no dia 29, sábado às 10h30. Outras informações sobre o evento estão no link: https://iepl.com.br/congresso/

Sintomas e causas
Entre os sintomas mais relatados pelos pacientes estão a obstrução nasal, coriza, espirros contínuos, coceira no nariz, garganta e nos olhos. Para as pessoas que já sofrem de doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente mais perigosa.

“Além do agravamento causado pela oscilação de temperaturas, até mesmo a amplitude térmica do dia (manhãs frias, dias mais quentes e noites com temperaturas mais baixas), a região sul do país concentra maior quantidade de pólen no ar, tudo isso contribui para piorar ainda mais o quadro alérgico”, relata a alergo imunologista adulto e infantil Helena Abelha.

A médica relata que entre as crianças, o aumento de casos também é grande. “É o caso dos bebês chiadores por casos de bronquiolite, por exemplo, os dias mais frios são gatilhos para o aparecimento de sintomas. Muitas vezes ao observar os pais, é possível entender a herança ou predisposição para o desenvolvimento de quadros alérgicos. A alegria não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível ter uma vida normal.”

Rinite
A rinite tem se tornado uma doença cada vez mais comum entre adultos e crianças. Trata-se de uma inflamação das mucosas nasais com diversas subdivisões: infecciosa, alérgica, não alérgica, hormonal ou medicamentosa. “O diagnóstico pode ser feito clinicamente, avaliando os sintomas – frequência da congestão nasal, prurido, rino conjuntivite (coceira nos olhos) – e, como estamos vivenciando esta grande oscilação de temperatura e dias mais secos sem chuva, a rinite que pode ser sazonal vai se tornando perene”, diz a médica.

Além da predisposição genética, o ambiente em casa também contribui para o desenvolvimento do problema. “Neste segundo caso, é possível fazer o controle com a higienização adequada, trocar roupa de cama, retirar tapetes, cortinas, almofadas, evitar plantas dentro de casa... são medidas que ajudam a mitigar o aparecimento de fungos e ácaros.”

Os medicamentos normalmente usados são histamínicos ou corticoides via nasal e oral. “É importante salientar que uma rinite que não tem o tratamento adequado pode evoluir para uma asma”, destaca a alergo imunologista Helena Abelha.

Helena Abelha
A médica londrinense Helena Abelha graduou-se em Medicina pela Unoeste em Presidente Prudente. Fez residência em Pediatria na Santa Casa em Santos (SP) e em Alergia e Imunologia no Hospital do Servidor em São Paulo (SP). Depois de três anos na área de pediatria geral, especializou-se em Alergia e Imunologia com atendimento a crianças na Clínica de Especialidades Pediátricas de Londrina (IEPL), e no atendimento a adultos na clínica do respeitado médico alergista Luiz Alberto Scripes, dando prosseguimento ao seu legado.
 

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